quarta-feira, 9 de abril de 2008

Morte e Vida

Antes de qualquer coisa, me desculpem pelo sumiço! Sei que não justifica, mas a minha sensação é que um turbilhão passou por mim nos últimos dias. Os pais de duas amigas morreram e minha avó materna, uma das mulheres mais especiais que conheci, caiu, adoeceu e também partiu.
Esse é o caminho para todos nós, a morte. Ela é a única certeza que temos, depois do nosso nascimento. E por que é tão difícil lidar com ela? Pensei muito a respeito disso nas últimas semanas e a conclusão é que o melhor caminho para o entendimento ou para amenizar a dor é a fé.



Mesmo não sendo praticante percebi que os ensinamentos cristãos que tive ao longo da vida, em minha família, foram fundamentais para o conforto do meu coração. Por isso, conversei com minha tia, irmã dominicana, sobre a vida, a forma como estamos vivendo – a sociedade moderna -, a importância da meditação, do silêncio, do autoconhecimento, da idealização da felicidade, afinal, o quê seria felicidade? Será que precisamos de muito dinheiro para comprá-la? Então, ela me indicou um pequeno livro, Sinta-se livre onde você estiver, de Thich Nhat Hanh monge budista e ativista da paz desde os 16 anos. De leitura fácil, o devorei em apenas algumas horas e o livro se tornou um verdadeiro manual de sobrevivência para mim.



Baseado em ensinamentos budistas de meditação, Sinta-se livre onde você estiver, nos lembra a importância da respiração, da concentração em nós mesmos, de que a felicidade está muito mais próxima do que imaginamos. E informa que a técnica ensinada - conhecida como mente desperta - tem raízes no budismo, cristianismo e judaísmo. Não deixem de ler, tenho certeza que vão adorar! Minha tia também indicou, Caniñando Juntos, do Frei dominicano Brian Prince e O Poder do Agora, de Eckart Tolle.



Thich Nhat Hanh monge budista.

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